terça-feira, 9 de março de 2010

Se Você ....

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Hoje encontrei um texto curtinho mas bastante expressivo que escrevi já tem algum tempo, para a edição número 4 do JUCA que saiu em novembro de 2006.


Como acredito que este seja um tema sempre atual e por tratar-se de uma ideia que vale a pena ser transmitida, resolvi colocar aqui, para vocês, este texto.


Espero que ele traga avaliações e, mais do que isso, que traga fortalecimento de convicções.


Se você é um médium que, ao terminar os trabalhos, sente uma alegria enorme não se importando se trabalhou incorporado ou se “apenas” ajudou na organização da casa.


Se você sente-se honrado por ter a oportunidade de sentir a presença dos maravilhosos Pretos Velhos que, com sua grande humildade e sabedoria, conseguem recolher as lágrimas mais profundas de nossos irmãos; ou dos Caboclos para quem emprestamos nossos singelos braços para que eles possam abraçar nossos irmãos e assim torná-los fortes e guerreiros; ou ainda por poder sentir o Senhor Ogum, “Rei das Demandas”, e segurar sua Espada da Lei em nossas mãos…


Se você esforça-se para fazer sua reforma íntima antes de exigí-la dos outros.


Se você acredita no merecimento (não em milagres), na Lei, na Justiça, no carma, na reencarnação e na natureza como sendo a nossa força e o nosso Axé.


Se você acredita ser responsável pelos trabalhos realizados pelos Guias Espirituais diante de sua condição de intermediário entre nós e o plano superior e se busca o conhecimento.


Se você entende a Umbanda como religião com fundamentos, liturgias e doutrinas próprias e trabalha pela evolução e conscientização da “Religião Umbanda” diante de toda a sociedade mostrando como a Umbanda é linda, simples e poderosa.


Então você realmente ama a Umbanda, afinal não se pode amar aquilo que não se conhece ou de que se envergonha.


Mas se tudo isso e os fundamentos da Umbanda servem para trazer discórdia, desânimo, peso, dúvida, cansaço, obrigação… então, reavalie sua vida espiritual…


Vestir o branco é um orgulho.


É ser filho de Oxalá, é ser puro de alma diante dos Orixás!








Escrito por Mãe Mônica Caraccio

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