domingo, 28 de junho de 2009

AS DOENÇAS E OS 7 REINOS SAGRADOS

Uma característica importante da DOUTRINA DOS SETE REINOS SAGRADOS, é possibilitar o estudo das doenças em função do desequilíbrio das vibrações destes reinos.

Entendemos que quando existe algum desequilíbrio de uma destas sete vibrações, aparecem as doenças físicas, emocionais e mentais.

Trabalhamos com o conceito dos Sete Reinos Sagrados, que são fases bem determinadas das transformações pela qual o planeta passou neste processo evolutivo.

Desde a “bola de fogo” inicial até chegarmos ao estágio atual da humanidade, o nosso corpo físico, assim como nosso corpo espiritual e nosso espírito vem caminhando na busca da luz.

Chamamos este processo de ARAPÉ – O CAMINHO DA LUZ.

Se não fosse a fase inicial da formação do planeta, não existiria o planeta e conseqüentemente também não estaríamos hoje existindo, somos frutos de todo este passado.

A doutrina dos Sete Reinos Sagrados é uma doutrina umbandista, que entende que os sagrados orixás participaram da evolução planetária, cada um cuidando de determinado período evolutivo.

Cada Orixá é senhor de uma área da natureza e que se manifesta como força, vibração e energia.

No início do processo evolutivo do planeta, podemos afirmar de uma maneira simples que a terra era uma bola de fogo.

Neste estagio da evolução planetária nosso corpo começou a ser fabricado, forjado pelas forças de nosso amado pai Ogum.

Ogum sempre abre os caminhos, é ele quem vai na frente e assim também foi com a formação do planeta Terra, o primeiro reino é o seu...

Ogum com sua força domina o fogo, forjando não somente o ferro, mas todos os elementos que se formaram na superfície do planeta.

Quando olhamos para uma imagem de São Jorge e vemos o guerreiro dominando aquele dragão imenso emanando fogo pelas narinas; quando através do mitos aprendemos que o ferreiro dominava a forja, o processo de fabricação do ferro, percebemos o quanto este orixá conhece dos mistérios do fogo.

É também através dos mitos que conhecemos o outro lado de Ogum, o guerreiro.

Aquele que em determinado dia chegou em uma aldeia e sem entender o motivo de não falarem com ele, simplesmente exterminou, destruiu, aniquilou toda a população daquele lugar.

É neste momento que percebemos a força destruidora deste orixá...

Que força destruidora maior existe, que a do fogo?

É com toda certeza no REINO DO FOGO que este potente orixá vibra.

Sua presença se manifesta em nossa vida na temperatura adequada do nosso planeta, no calor do nosso corpo ...

Quando a temperatura do corpo aumenta ou diminui muito, ficamos preocupados, pois sabemos que a vida depende da temperatura adequada, dizemos no Núcleo Mata Verde que existe um desequilíbrio da vibração do reino do fogo.

Mencionamos no início que somos produto de um processo evolutivo de quatro bilhões de anos, nosso corpo não apareceu do nada; ele é fruto desta história planetária e também de todas as sete fases evolutivas que a doutrina apresenta.

É do reino do fogo que vem nossa energia, nossa força de vontade, nossa iniciativa, o calor que mantém a vida, a vida e o poder da destruição...

O sangue é VERMELHO E QUENTE.

Características do primeiro reino, portanto o sangue tem uma forte componente do reino do fogo.

Na destruição das doenças, na destruição das negatividades, na destruição das demandas; é nesta hora que a força de Ogum se mostra poderosa e precisa ser manipulada com conhecimento.

Se por algum motivo não estivermos com a energia deste reino equilibrada, sentiremos fraquezas, desânimos, baixa resistência orgânica, e seremos joguetes da vida e das pessoas mal intencionadas.

A Saúde e os 7 Reinos Sagrados

A saúde e os sete reinos sagrados - parte I

No Núcleo Mata Verde seguimos a doutrina dos SETE REINOS SAGRADOS.A base da doutrina é a evolução do planeta Terra, de onde retiramos uma lei universal, uma lei divina.

Neste processo evolutivo do planeta, que segundo as últimas informações da ciência, levou de 4 a 5 bilhões de anos, identificamos sete períodos distintos que chamamos de REINOS SAGRADOS.

Dentro na visão religiosa umbandista, aceitamos que as transformações no planeta só foram possíveis devido a intervenção das potências celestiais: OS ORIXÁS. ( www.mataverde.org/ead ).

O que tem a ver a saúde com os sete reinos?

Não podemos esquecer que nosso corpo é fruto deste processo evolutivo de 5 bilhões de anos, e que as sete vibrações estão presentes em nosso dia a dia.

PRIMEIRO REINO:

REINO DO FOGO (Orixá Ogum)
Neste reino trabalhamos com o calor e a luz (cores).
Todos sabem que o corpo humano, e todos os seres vivos que habitam o planeta precisam ter uma temperatura adequada, caso contrário a vida deixará de existir.
A vibração deste reino é uma constante em nossa vida.
Procure lugares iluminados, observe as cores existentes na natureza e utilize em sua casa e em sua vestimenta cores variadas.
Tome regularmente banhos de sol, nosso corpo precisa do calor e da luz solar.
Estimula a INICIATIVA.

SEGUNDO REINO:

REINO DA TERRA (Orixá Xangô)
É o reino das rochas, pedras, cristais, estruturas, de tudo que é sólido, das regras, das leis e da justiça.
É o próprio corpo físico, o esqueleto a estrutura física do corpo.
Procure manipular pedras (otás), cristais.
Ande diariamente algumas horas descalço, sinta o contato da terra com seu corpo físico, se for possível deite alguns minutos diretamente no chão, sinta a energia telúrica.
Cuide bem de seu corpo, faça exercícios físicos, seu corpo precisa ser exercitado.
Estimula uma conduta RETA e JUSTA.


TERCEIRO REINO:

REINO DO AR (Orixá Iansã)
Neste reino trabalhamos com os sons e aromas.
Ninguém vive sem ar.
Procure lugares onde não exista poluição.
Respire fundo.
Faça exercícios respiratórios diariamente.
Evite lugares com poluição, fumaça.
Pare de fumar agora mesmo!
Faça caminhadas diárias, se possível na praia, nas matas ou em algum jardim.
Respire fundo, sinta o aroma das flores e das ervas.
Utilize alguma flagrância suave, exale odores agradáveis.
Cante e ouça boas músicas.
Estimula sua MENTE e sua COMUNICAÇÃO.

A saúde e os sete reinos sagrados - parte II

Na primeira parte deste artigo estudamos os três primeiros reinos: Fogo, Terra e Ar.
Continuamos nosso estudo com os outros quatro reinos.


QUARTO REINO:

REINO DA ÁGUA. (Orixá Iemanjá)
Ninguém vive sem água.
Aproximadamente 75% do corpo é formado de água.
A vida surgiu na água! (Odoiá! Mãe Iemanjá)
Procure beber água limpa e filtrada.
Beba na quantidade adequada, nem muita e nem pouca, evite bebidas fortes.
O contato com a água é saudável.
Caminhe diariamente na praia com os pés na água do mar,caminhe nas margens de um rio, represa ou lago.
Tome diariamente banhos de chuveiro, e se não tiver condições de caminhar na praia, rios, lagos ou represas é no banho de chuveiro que deve explorar este contato com a água.
Relaxe, sinta a água morna em seu corpo; deixe que ela te limpe física e emocionalmente, esqueça suas preocupações.
Faça seus banhos com as ervas recomendadas em seu Terreiro.
Estimula seu equilíbrio EMOCIONAL.


QUINTO REINO:

REINO DAS MATAS (Orixá Oxossi)
O Orixá regente do reino das Matas é OXOSSI, o caçador.
Na mitologia africana era aquele que buscava para a tribo o sustento, os alimentos, a caça.
É do reino das Matas que vem toda nossa alimentação.
Frutas, verduras, raízes, ervas e inclusive a carne animal.
Procure se alimentar adequadamente evite excessos, faça uma alimentação equilibrada e variada.
Estimula sua LIBERDADE


SEXTO REINO:

REINO DA HUMANIDADE (Orixá Oxalá)
É o reino dos homens.
A energia deste reino é a energia das pessoas.
Procure se relacionar, tenha vida social, participe de festas, encontros, etc...
Tenha contato físico através da dança, do sexo etc...
As pessoas trocam fluidos e vibrações, todos nós precisamos destas energias.
O ser humano não pode viver isolado, ele precisa viver em sociedade.
Procure freqüentar bons lugares, se relacionar com pessoas positivas, alegres e otimistas.
Estimula a FRATERNIDADE


SÉTIMO REINO:
REINO DAS ALMAS (Orixá Omulu)
É o último reino, é o mundo espiritual, o destino final.
Somos um espírito encarnado.
O mundo material (Aiyê) e o mundo espiritual (Orun) se relacionam constantemente.
Vivemos nos relacionando com espíritos evoluídos e espíritos atrasados (kiumbas).
Procure o contato com os bons espíritos.
Freqüente semanalmente seu Terreiro, consulte-se com os Caboclos e Preto-Velhos, tome seu passe.
Se for médium não deixe de seguir as orientações do seu Dirigente.
Estimula a TRANSCENDÊNCIA e a ESPIRITUALIDADE.


X7P - 28/06/2009 Manoel Lopes

As 7 Linhas de Umbanda

www.mataverde.org


Você sabe quais são as sete linhas da umbanda?


Com toda certeza já deve ter ouvido falar, ou pelo menos cantado algum ponto que fala sobre as sete linhas.

No Núcleo Mata Verde (NMV) procuramos estudar todos os aspectos da nossa religião e as sete linhas não poderiam ficar ausentes deste estudo.

As “sete linhas da umbanda” é mais um dos mistérios de nossa religião.

Sabemos que no início da umbanda, quando Zélio de Moraes começou o que se chamaria umbanda, pois sabemos que inicialmente o Caboclo das Sete Encruzilhadas chamou de “embanda”; possuímos arquivos de áudio onde Zélio de Moraes conversando com um amigo fala sobre o nome da religião e revela de maneira clara que o nome escolhido inicialmente era “ALABANDA” e que segundo o Orixá Male significaria “O LADO DE DEUS”...

Você com toda certeza pode ter dúvidas sobre quais seriam estas sete linhas, pois se sair pesquisando de porta em porta em todos os Terreiros deste país não vai encontrar um consenso na resposta, e todos sabemos o motivo disso:

A DIVERSIDADE DE RITUAIS E FUNDAMENTOS EXISTENTES EM NOSSA RELIGIÃO.

Desde da origem da umbanda em 1908 tivemos várias influências que acabaram em algumas situações modificando de forma violenta a pureza e a simplicidade da umbanda apresentada pelo Caboclo das sete encruzilhadas.

A solução com toda certeza, é ir buscar na origem da umbanda a resposta para esta pergunta.

Alguém já disse:

“Quando quiser beber de água limpa, procure a fonte de onde provém o riacho...”

Já que vamos voltar ao passado, procurando novamente pegar o caminho correto da história, e assim entendermos melhor nossa religião, fazemos outra pergunta:



QUAL FOI A PRIMEIRA VEZ QUE SE CODIFICOU AS SETE LINHAS DA UMBANDA?


Você deve saber que as sete linhas foram codificadas pelos homens, não foram os Orixás que determinaram quais seriam estas sete linhas.

Quando Zélio de Moares iniciou a umbanda ele trabalhava somente com o Caboclo das Sete Encruzilhadas e com o Preto Velho Pai Antonio, somente cinco anos depois que Orixá Male começou a trabalhar; este assunto já é por demais difundido e todos já devem conhecer.

Então naquela época ainda não se falava em sete linhas da umbanda...

Em 1925 um jornalista e escritor publicou pela primeira vez artigos falando sobre a recém criada linha branca de umbanda (assim era chamada a umbanda naquela época), seu nome era LEAL DE SOUZA.

Em um destes artigos Leal de Souza define as sete linhas da Umbanda:

“A Linha Branca de Umbanda e Demanda, compreende sete linhas: a primeira de Oxalá; a segunda de Ogum; a terceira, de Euxoce (Oxóssi); a quarta, de Xangô; a quinta de Nha-San (Iansã); a sexta de Amanjar (Iemanjá); a sétima é a linha de Santo, também chamada de Linha das Almas.”

Esta matéria jornalística acabou virando um livro chamado “O ESPIRITISMO, A MAGIA E AS SETE LINHAS DA UMBANDA” sendo o primeiro livro a falar sobre a umbanda.

Leal de Souza conviveu com Zélio de Moraes durante vários anos, foi dirigente de uma das Tendas criadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, era uma pessoa inteligente e bem informada e após longo tempo de observação das entidades que se manifestavam na umbanda sugeriu a primeira codificação:

Linha de Oxalá
Linha Ogum
Linha Oxossi
Linha de Xangô
Linha de Iansã
Linha de Iemanjá
Linha das Almas

No NMV também seguimos exatamente estas linhas, não pelo motivo histórico, mas devido ao fato destas sete linhas serem exatamente OS SETE REINOS SAGRADOS...Mas este é outro assunto, para outro dia...ML (02/05/2009)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Santo Antônio - 13 de junho


Conhecido, carinhosamente, como Antoninho, Santo Antônio tem fama de casamenteiro.

Dizem que as simpatias evocadas em seu nome dão certo.

Claro que tudo isso faz parte das supertições bem características do povo brasileiro.

Talvez pela mistura de raças e crenças, não sabemos, mas a posição que temos diante dessas brincadeiras, vamos chamar assim, é a grande necessidade das pessoas conseguirem uma fórmula para tudo na vida.


Glorioso Santo Antonio que tivestes a sublime dita de abraçar e afagar o Menino Jesus, alcance-me a graça que vos peço e vos imploro do fundo do meu coração (pede-se a graça).
Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores, não olheis para os poucos méritos de quem vos implora, mas antes fazei valer o vosso grande prestígio junto a Deus para atender o meu insistente pedido.
Amém.Santo Antonio, rogai por nós.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai)
Santo Antonio, eu sei que o casamento é uma vocação abençoada por Deus.
É o sacramento do amor, comparado ao amor que Cristo tem para com a Igreja.
Eu me sinto chamada para o casamento: por isto, Santo Antonio, ajuda-me a encontrar um namorado bom, amável, sério e sincero, que tenha os mesmos sentimentos de afeto que eu sinto.
Faze que nos completemos um ao outro e formemos uma união abençoada por Deus, para que nós dois, juntos, sejamos capazes de vencer possíveis problemas familiares e conservemos sempre vivo o nosso amor, para que nunca falte a compreensão e a harmonia familiar.
Santo Antonio abençoa-nos a mim e a meu namorado; acompanha-nos até o altar e conserva-nos unidos pelo resto da nossa vida.
Santo Antonio, rogai por nós.

Festas Juninas -DOS DEUSES PAGÃOS À SÃO JOÃO BATISTA....


O mês de junho, época de Solstício de Verão na Europa, ensejou inúmeros rituais de invocação de fertilidade, necessários para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita e clamar por mais chuvas.

Estes rituais, eram expressões que foram praticadas pelas mais diferentes culturas, em todos os tempos e em todas as partes do planeta.

O espetáculo das grandes mudanças que nos oferece a natureza sobre a face da terra, sempre impressionou o homem e levou-o a meditar sobre suas causas, efeitos e transformações.

Em certo estágio de desenvolvimento, acreditou ele, estar em suas mãos os meios de evitar uma calamidade em potencial e que podia interferir, apressando ou retardando a marcha das estações pela arte da magia.

Com este pensamento fixo, passou a realizar rituais e a proferir palavras mágicas para o sol brilhar, os animais se multiplicarem e a vegetação ou colheita desenvolver-se.

No decurso de mais algum tempo, porém, acabou por convencer-se que o crescimento e a decadência da vegetação e as alterações das estações, assim como a vida e a morte de qualquer criatura viva, dependiam da força e da vontade de seres divinos.

Sendo assim, a velha teoria mágica das estações, foi complementada com uma teoria religiosa.

Mas, mesmo associando estas transformações às suas divindades, achou que através de certos ritos mágicos, poderia dar uma ajuda ao seu deus, que era o princípio da vida na luta contra o princípio contrário, a morte.

As cerimônias que realizava para alcançar este objetivo, não passavam de representações dramáticas dos processos naturais que desejava favorecer.

Não obstante, os dois lados da vida, o vegetal e o animal, não estavam dissociados na mente daqueles que realizavam estes cerimoniais.

Em verdade, eles acreditavam que existiam profundos laços que uniam o mundo vegetal ao animal e em funções disso, combinavam a representação dramática do renascimento das plantas a união dos sexos, objetivando estimular ao mesmo tempo e com um único ato, a multiplicação dos frutos, dos animais e dos homens.

Para eles, o princípio da vida e da fertilidade, fosse animal ou vegetal era uno e indivisível.

Alimento e filhos, era o que os homens procuravam obter com a realização de ritos mágicos para regular as estações.

Estes rituais de fertilidade, sendo muito importantes para todos os povos, perduraram através dos tempos e na "Era Cristã" não houve como apagá-los.

E, a Igreja Católica, inteligentemente, ao invés de condená-los, adaptou-os as comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.

Nos conta Frazer, em seu livro "O Ramo de Ouro", do início do século XX, que na Sardenha, os jardins de Adônis ainda são plantados na festa de Solstício de Verão, que lá tem o nome de festa de São João.

Era costume, também, em 1 de abril um rapaz da aldeia se apresentar diante de uma moça e pedir-lhe para ser sua "camare" (namorada) e se oferecer para ser seu "compare".

O convite era considerado como uma honra pela família da moça e aceito com satisfação. No final de maio, a jovem faz um vaso com casca de um sobreiro, enche-o de terra e nele semeia um punhado de trigo e cevada.

Colocado ao sol e regado na devida freqüência, os grãos brotam rapidamente e, na véspera do solstício (23, junho, véspera de São João), já estaria bem desenvolvido.

O vaso é então chamado de "erme" ou "nenneri". No dia de São João, o rapaz e a moça, acompanhados por uma comitiva e precedidos por crianças, vão em procissão até a igreja.

Ali quebram o vaso e lançando-o contra a porta do templo.

Sentam-se em seguida em círculo na relva e comem ovos e verduras ao som da música de flautas.

Em seguida dão-se as mãos e canta, "Namorados de São João ( Compare e comare di San Giovanni) várias vezes, enquanto as flautas tocam durante todo este ínterim.

Quando se cansam de cantar, levantam-se e dançam alegremente em círculo até a madrugada.

Outro aspecto importante da festa do Solstício de Verão ligado ao nome de São João é a tradição de banhar-se no mar, nas nascentes, nos rios ou no sereno, na noite da véspera do dia da festa do Solstício.

Em Nápoles, há uma igreja dedicada a São João Batista com nome de São João do Mar (San Giovan a mare).

Este hábito é bastante antigo e, homens e mulheres acreditavam que no ato de banhar-se ficariam livres de todos os pecados.

Nos Abruzos, ainda se acredita que água possua qualidades benéficas na noite de São João.

Em Marsala, na Sicília, há uma nascente em uma gruta subterrânea, chamada Gritto della Sibila.

Ao seu lado, há uma igreja de São João.

Na véspera de São João, dia 23 de junho, mulheres e moças visitam e gruta e, ao beber da água profética, ficam sabendo se seus maridos são fiéis ou se casarão no próximo ano.

Também os enfermos, acreditam que banhando-se nestas águas, ficarão curados de seus males.

O alcance destas crenças eram tão grandes, que a Igreja, acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a estes ritos um nome cristão.

E, ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais banhos, dificilmente poderiam ter encontrado um sucessor mais adequado do que São João Batista.

Atualmente, os rituais de fertilidade estão representados no casamento caipira e, as antigas oferendas, deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças aos santos.

O santo mais requisitado é o Santo Antonio, conhecido como casamenteiro, que segundo reza uma lenda, levou três irmãs solteiras ao altar.

http://tsaraciganopablo.blogspot.com

terça-feira, 23 de junho de 2009

São João


VIVA SÃO JOÃO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
São João Batista nasceu no dia 24 de junho, de ano incerto, antes de Cristo.
Seu nascimento foi considerado um milagre, porque seus pais – Zacarias e Isabel, parente de Maria, mãe de Jesus – já haviam passado da idade fértil.
Segundo a Bíblia, João Batista teria como missão anunciar a chegada do Messias, Jesus.
Ficou conhecido pelas cerimônias que realizava no Rio Jordão, onde batizou Jesus.
O local, que fica em território israelense, no Oriente Médio, é hoje visitado por milhares de turistas e devotos.
Em 29 de agosto de 29 d.C, João Batista foi degolado a mando do rei Herodes Antipas e a pedido de Salomé, filha de Herodíades.
Diz a Bíblia, que João Batista criticou o casamento do rei com Herodíades, que era sua cunhada, e que, por isso, Salomé teria sido instigada pela mãe a pedir a cabeça de João Batista numa bandeja.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Prece do coração

Deus, guia-me por entre as trevas.
Ilumina meu caminho.
Dá-me forças para caminhar pelo estreito caminho da salvação.
Orienta-me para não me julgar nem pior nem melhor que nínguem.
Que nenhuma injustiça me faça injusto.
Que as gratidões não me tornem ingrato.
Que nenhuma maldade que eu venha receber me faça mal.
Que eu possa, meu Deus,
preferir receber todas as injustiças e maldades a fazer uma só.
Ajuda-me a servir,
mesmo nos pequenos atos,
e auxilia-me a vencer o egoísmo de querer ser servido.
Ó meu Deus! que seja feliz servindo com amor, sem, contudo,
esquecer de fazer a felicidade de outros.
Faze de minha vida um luminoso reflexo de sua luz !
Obrigado meu Deus !
( Do livro Mistério do sobrado- Antonio carlos)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mestre 7 Catacumbas‏


Sério, bravo, nervoso, bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

Esse poderoso Exú da Umbanda, Kimbanda e Candomblé, conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas.


Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum por perto.

Uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora
arrasta consigo tudo de ruim que houver no terreiro.



Características de Mestre 7 Catacumbas

Catacumbas é um poderoso Exú da Umbanda, Kimbanda e Candomblé, conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas.

Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum próximo e uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora arrasta consigo tudode ruim que houver no terreiro.

Sério, bravo, nervoso, bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

Você que trabalha com o Catacumba, já recebeu seu auxílio ou mesmo se familiariza com ele venha conhecê-lo.

Deixe comentários sobre suas experiências com essa entidade,
perguntas, pontos e ajude outras pessoas na fé destes grande guardião.


Atribuições de 7 Catacumbas no plano espiritual

Catacumbas, assim como a grande maioria dos Exús, é uma espécie de policial, executante das ordens de todos os Orixás no plano mais denso.

É o mensageiro, o que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.

Sem Exú a força dos Orixás não atuaria no mundo, pois são eles os operários incansáveis.

Temido por não admitir a desobediência, é ele quem aplica os castigos de quem é também guardião, fazendo, na verdade, cumprir a lei de causa e efeito e desmanchando todo tipo de magia negra.

Mesmo punindo, quando há mérito, Mestre 7 Catacumbas cura, concede maiores facilidades em alcançar o que desejamos.

É um faxineiro do astral, porque purifica os ambientes e pessoas.

É comum ver-se suas legiões preocupadas em alertar contra males, jamais trabalhando contra a lei divina do amor.


O Mundo de Sete Catacumbas

Há vários equívocos envolvendo Exús e Pomba-giras.

Alguns deles referem-se às suas funções como foi falado em outras postagens.

Mas também se faz muita confusão a respeito de nomes, faixas de vibração ou melhor, domínio onde encontramos a energia de vibração para entrarmos em contato com certas entidades.

Algumas vezes vamos a um determinado centro ou terreiro no qual nos dizem que nosso guia, caboclo, mentor ou Exú possui tal ou tal nome.

Mais tarde ao sermos atendidos em outro terreiro nos dão um nome diferente do primeiro.

Vamos tentar tirar a dúvida do por que disto acontecer com tanta freqüência.

Para isso é preciso entender que os Exús não são obrigados a conhecerem todos entre si.

Pois possuem funções semelhantes dentro do plano espiritual.

Mas como em uma grande empresa não há como conhecer todos os colegas de diversos setores e funções.

Eles são trabalhadores das faixas umbralinas e de regiões que se localizam entre o mundo material e espiritual.

Podendo cada um ter passagem livre para qualquer uma das faixas de
vibração menos densa que a sua.

Mas podendo exercer toda força da sua energia somente dentro do campo ao qual está designado a trabalhar.

Podemos citar algumas dessas faixas para facilitar o entendimento, mas isso não vai traduzir na integra a grandiosidade e a complexidade dessa região do plano astral.

No primeiro plano teríamos os Exús Ciganos, de Rua,Encruzilhadas e Exús das Matas, que são verdadeiros pára-médicos socorristas, são eles que dão os primeiros socorros ou ficam de prontidão observando desencarnados errantes, enquanto comprem ao mesmo tempo o trabalho de senhores do sofrimento cármico de acordo com o merecimento de cada um.

São eles que assustam e amedrontam, tornando o estágio errante ainda mais aterrorizador, daí sua aparência séria e sua conduta às vezes até mesmo algoz.

Por outro lado auxiliam ao perceberem o real arrependimento e desejo de melhorar-se.

Costumo dizer que quem vai trabalhar com estudantes leva livros, quem vai trabalhar com doentes leva remédios, mas quem vai trabalhar com "bandidos" vai armado.

Se os Exús cumprindo sua função espiritual tentassem aplicar as lições que só o sofrimento ensina com uma aparência menos austera do que aquelas que usam, seriam como uma professora que não impõe respeito, disciplina e energia a alunos levados.

Sendo assim não poderiam apresentar-se de forma diferente.

Tudo isso é uma espécie de uniforme de trabalho.

Se partirmos do principio de que nenhum deles exerce a função no lugar onde habitam por obrigação, mas sim por vontade e pelo simples desejo de auxiliar nosso desenvolvimento espiritual, compreenderemos o grande amor que cada um possui dentro de si.

Assim como temos os Exús Ciganos, de Rua, Exús das matas e tantos outros que vibram dentro de uma freqüência que se localiza em pontos de energia entre o nosso mundo material e o mundo espiritual como num duplo etérico do nosso planeta, temos também os Exús de almas,
cemitério ou Kalunga, o que é o caso do Exú Caveira, Maria Padilha das Sete Catacumbas, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Exú Sete Catacumbas, Sete Liras (Lúcifer) e tantos outros.


A função dos Exús de almas é vibrar com uma freqüência tão densa que podem ir e vir das áreas mais profundas das zonas umbralinas.

Enquanto os Exús de rua vibram em áreas localizadas em regiões mais próximas a nós, socorrendo os desencarnados errantes.

Os Exús de almas mantêm espíritos de vibrações primitivas, presos a seus carmas umbralinos enquanto isso for necessário para seu aprendizado.

Todos os Exús são onipresentes, ou seja, podem fazer-se presentes em um local e através do pensamento ir e vir e também fazerem-se sentidos e ouvidos em outros lugares ao mesmo tempo.

Aqui é importante ressaltar que Exús de Rua vibram numa freqüência que varia da sua faixa de vibração até nosso universo material, enquanto que os Exús da entrada umbralina relaciona-se ao portão da Kalunga ou cemitério, aos quais chamamos aqui de Falange das
Caveiras.

Eles podem vibrar das primeiras faixas densas do Umbral onde habitam até nosso universo material, no entanto não adentram as faixas mais densas as quais pertencem aos Exús das faixas mais profundas.

Se pudéssemos comparar o Umbral a um edifício subterrâneo de nove imensos andares, Sete Catacumbas estaria trabalhando em uma freqüência localizada no terceiro andar de baixo para cima, ficando as outras duas últimas sobre a guarnição das falanges de Lúcifer
(Exú 7 Liras) e Omolu (muito confundido com o Xapanã do Batuque e Obaluaiê do Candomblé).

Estes possuem livre passagem em todas as faixas e assim chegam a nós.


Daí a confusão muitas vezes criada onde certa entidade "erra" o nome do Exú de alguém.

Um Exú de Rua teria perfeitas condições de reconhecer outro Exú da mesma faixa sem margens de erros.

Mas no momento que tentar identificar um Exú que vibra em uma região
inferior apenas acertaria o povo, Kalunga por exemplo, mas dificilmente conseguiria identificar com exatidão nome da falange que ele representa.

Pois não tem um contato direto com ela, a não ser que esta esteja já em um estágio de afinidade e com o médium já desenvolvido.


Sete Catacumbas e o Catimbó

Catimbó é uma miscigenação da feitiçaria européia acrescida grandemente por diversos elementos do cristianismo que chegando ao Brasil foi se misturando aos cultos de raízes indígenas e africanas.

O Catimbó cultua santos católicos e também possui uma rica a simbologia baseada em tradições indianas, egípcia e greco-romana.

No Norte do Brasil o Catimbó baseia-se no culto em torno da planta Jurema, onde essa erva é seu principal elemento, mas em todo
país cada um dos Mestres possui um erva de fundamento.

Se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não há dúvida que são as ervas, pois não há dúvida que o Catimbó é xamanista com muita práticas de pajelança, mas é baseado em Mestres, apesar de os Caboclos também participarem.

O Catimbó não é muito diferente ou melhor que outros cultos, como por exemplo os de origem afro-brasileira e não se pode dizer que suas entidades sejam de nível superior ou inferior aos guias da Umbanda (incluindo orixás).

Há também a manifestação de entidades da Kimbanda como Zé Pilintra, Maria Quitéria e Sete Catacumbas, todos em notável estado de
evolução e maturidade espiritual com grande sabedoria e facilidade de aconselhamentos, desobsessão, indicação de ervas medicinais e limpezas espirituais e curas materiais.

No Catimbó São Jerônimo é São Jerônimo e Xangô é Xangô.

São Jorge é São Jorge e não Ogum.

Existem muitas semelhanças em relação às giras, mas as essências são outras.

Os Mestres são Senhores da sua magia e não há hierarquia havendo muito respeito de um mestre para com outro mesmo para uma entidade irreverente como Zé Pelintra.

Sete Catacumbas vêm com toda força das práticas da sua cultura original e a sabedoria da Cabala Egípcia.

Qualquer mestre que fora adotado ou inserido com o tempo em cultos
umbandistas ou afro-brasileiros sentem-se totalmente "em casa" em um culto de catimbó, pois ali poderá ser ele mesmo sem regras ou dogmas dos quais se revestem em outros cultos.

O Catimbó pode ser considerado o avô da Umbanda, tem mais de 400 anos e a Umbanda quase 100 anos.

O Catimbó desenvolveu-se de forma paralela, mas independente das outras religiões no Brasil.

Os passes da Umbanda vêm da fumaçada feita com cachimbos e charutos invertidos que já existia no Catimbó.

É uma reunião alegre e festiva quando em sua forma de roda (ou gira), mas, pela falta da corrente doutrinária formal vários formatos serão encontrados, dependendo da "ciência", vidência, maturidade e ética de quem o dirige.


Maria Padilha das Sete Catacumbas

Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse:

- Precisamos do sangue de um inocente!

- Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos.

Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro.

Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando.

Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela.

Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno.

Já traíra seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz.

Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou:

- Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você.

- Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira.

O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução:

- Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante!

- Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil?

- De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe eu cuido de tudo.

- Foi aí que ela falou do sangue inocente.

- A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho?

- Para fazer omelete, quebram-se ovos...

Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente.

Levantou-se e saiu correndo apavorada.

A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa.

Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem (Sete Catacumbas) todo de preto que a apontava com uma bengala:

- Agora você tem que fazer!

- Em outras ocasiões ele dizia:

- Você não presta mesmo, nunca prestou!

- Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir.

Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa.

Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar.
Sem saber como, a faca apareceu em sua mão.

- Cale a boca garoto dos infernos!

- A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo.

Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada.

Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo.

Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta.

Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada
para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero.

Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha das Sete Catacumbas ao lado do Senhor Exú das Sete Catacumbas,pois todo médium que recebe Seu Sete recebe também Maria Padilha das Sete Catacumbas em algumas ocasiões, caso contrário após muito tempo recebendo somente Seu Sete
passa a sentir-se pesado.


Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!



A denominação "Exu", acrescida de títulos identificadores, refere-se a espíritos tanto masculinos quanto femininos; estes últimos,
mulheres desencarnadas, são as famosas pombas-giras.

Existe uma hierarquia de Exus com seus respectivos Reinos, chefes e subordinados aos quais relacionam-se atribuições mais ou menos específicas.

São 7 reinos Reinos; cada Reino possui 9 povos, num total de 63 povos de Exu. São eles * [DOS VENTOS, Mario. Na Gira do Exu: The Brazilian Cult of Quimbanda. [Trad. Ligia Cabús], p 35]:


1.Reino das Encruzilhadas


Chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exus que ali trabalham.

Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também para os filhos e fregueses.

Os seguintes povos pertence a este reino:

Povo da Encruzilhada da Rua - Chefe Exu Tranca-Ruas

Povo da Encruzilhada da Lira - Chefe Exu Sete Encruzilhadas

Povo da Encruzilhada da Lomba - Chefe Exu das Almas

Povo da Encruzilhada dos Trilhos- Chefe Exu Marabô

Povo da Encruzilhada da Mata - Chefe Exu Tiriri.

Povo da Encruzilhada da Kalunga - Chefe Exu Veludo

Povo da Encruzilhada da Praça - Chefe Exu Morcego

Povo da Encruzilhada do Espaço - Chefe Exu Sete Gargalhadas

Povo da Encruzilhada da Praia - Chefe Exu Mirim


2.Reino dos Cruzeiros

Chefiado pelo Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exus que trabalham nos cruzeiros (não confundir com encruzilhada).

Os seguintes povos pertencem a este reino:

Povo do Cruzeiro da Rua - Chefe Exu Tranca Tudo

Povo do Cruzeiro da Praza - Chefe Exu Kirombó

Povo do Cruzeiro da Lira - Chefe Exu Sete Cruzeiros

Povo do Cruzeiro da Mata - Chefe Exu Mangueira

Povo do Cruzeiro da Calunga - Chefe Exu Kaminaloá

Povo do Cruzeiro das Almas - Chefe Exu Sete Cruzes

Povo do Cruzeiro do Espaço - Chefe Exu 7 Portas

Povo do Cruzeiro da Praia - Chefe Exu Meia Noite

Povo do Cruzeiro do Mar - Chefe Exu Calunga (Calunga grande)


3.Reino das Matas

Chefiado pelo Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas.

Governa todos os Exus que trabalham nas matas ou locais que tenham árvores a exceção do Cemitério, que pertence a outro reino.

São os povos deste reino:

Povo das Árvores - Chefe Exu Quebra Galho

Povo dos Parques - Chefe Exu das Sombras

Povo da Mata da Praia - Chefe Exu das Matas

Povo das Campinas - Chefe Exu das Campinas

Povo das Serranias - Chefe Exu da Serra Negra

Povo das Minas - Chefe Exu Sete Pedras

Povo das Cobras - Chefe Exu Sete Cobras

Povo das Flores - Chefe Exu do Cheiro

Povo da Sementeira - Chefe Exu Arranca Tôco


4.Reino da Calunga Pequena (Cemitério)

Governado pelo Exu Rei das Sete Calungas ou Calungas e Pombagira Rainha das Sete Calungas.

Esses Exus também são chamados pelo nome de Rei e Rainha dos Cemitérios.

Geralmente quando se diz "calunga" nas giras de Quimbanda é para nomear ao cemitério.

Trabalham neste reino todos os Exu que moram dentro dos cemitérios. Pertencem a este reino:

Povo das Portas da Kalunga.- Chefe Exu Porteira

Povo das Tumbas.- Chefe Exu Sete Tumbas

Povo das Catacumbas.- Chefe Exu Sete Catacumbas

Povo dos Fornos.- Chefe Exu da Brasa

Povo das Caveiras.- Chefe Exu Caveira

Povo da Mata da Kalunga.- Chefe Exu Kalunga (conhecido também como Exu dos Cemitérios)

Povo da Lomba da Kalunga.- Chefe Exu Corcunda

Povo das Covas - Chefe Exu Sete Covas

Povo das Mirongas e Trevas - Chefe Exu Capa Preta (conhecido também como Exu Mironga)


5.Reino das Almas

Chefiado por Exu Rei das Almas, Omulu e Pombagira Rainha das Almas ou Rei e Rainha da Lomba, Governam todos os Exus que trabalham em locais altos.

Os Exus deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc..
São deste reino:

Povo das Almas da Lomba - Chefe Exu 7 Lombas

Povo das Almas do Cativeiro- Chefe Exu Pemba

Povo das Almas do Velório- Chefe Exu Marabá

Povo das Almas dos Hospitais - Chefe Exu Curadô

Povo das Almas da Praia - Chefe Exu Giramundo

Povo das Almas das Igrejas e Templos .- Chefe Exu Nove Luzes

Povo das Almas do Mato - Chefe Exu 7 Montanhas

Povo das Almas da Kalunga - Chefe Exu Tatá Caveira

Povo das Almas do Oriente - Chefe Exu 7 Poeiras


6. Reino da Lira

Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha.

Seus nomes quimbanda: Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblé (ou Rainha das Marias).

Os apelidos referem-se à sua afinidade com a dança, a música e a arte (lira e candomblé).

Dentro do reino da Lira, que também às vezes é chamado "reino do candomblé" não pelo culto africano aos orixás, mas por ser essa palavra, "Lira", relacionada de dança e música ritual.

Trabalham aqui todos os Exus que têm afinidade com a arte, a música, poesia, boemia, artes ciganas, malandragem, etc..

Pertencem a este reino:

Povo dos Infernos - Chefiado por Exu dos Infernos

Povo dos Cabarés - Chefiado por Exu do Cabaré

Povo da Lira - Chefiado por Exu Sete Liras

Povo dos Ciganos - Chefiado por Exu Cigano

Povo do Oriente - Chefiado por Exu Pagão

Povo dos Malandros - Chefiado por Exu Zé Pelintra

Povo do Lixo - Chefiado por Exu Ganga

Povo do Luar - Chefiado por Exu Malé

Povo do Comércio - Chefiado por Exu Chama Dinheiro

* Lira é, também, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, atualmente, região de Kampala, capital de Uganda - África. Esta referência parece ser mais precisa no que se refere à denominação Reino da Lira.


7. Reino da Praia

Governado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia.

Inclui todos os Exus que trabalham nas praias, perto das águas ou dentro delas, salgadas ou doces.

São seus povos:

Povo dos Rios - Chefiado por Exu dos Rios

Povo das Cachoeiras - Chefiado por Exu das Cachoeiras

Povo da Pedreira - Chefiado por Exu da Pedra Preta

Povo do Marinheiros - Chefiado por Exu Marinheiro

Povo do Mar - Chefiado por Exu Maré

Povo do Lodo - Chefiado por Exu do Lodo

Povo dos Baianos - Chefiado por Exu Baiano

Povo dos Ventos - Chefiado por Exu dos Ventos

Povo da Ilha.- Chefiado por Exu do Côco


Os sete reinos referem-se aos sete caminhos que uma pessoa deve percorrer ao longo de sua vida, sete vivências que são experimentadas, sete metas a serem cumpridas:

1. Desenvolvimento da Espiritualidade

2. A relação com as coisas materiais

3. O nascimento das crianças, os filhos, a reprodução

4. A riqueza, a prosperidade e a saúde

5. O trabalho físico em todos os seus aspectos

6. O prazer em geral

7. O amor em todas as suas manifestações